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Espartilho é a tradução do termo, portanto, significam a mesma coisa. Corset é uma palavra de origem francesa e significa "cinturinha". Então, a forma mais fácil de se saber se uma determinada peça é um corset legítimo ou não é reparando na sua modelagem, se possui curvas acentuadas e canais para barbatanas que dêem suporte para a peça.
O termo significa "laço atado" e o objetivo é usar diariamente um corset de estrutura apropriada e com redução específica até que o corset una os painéis de costas fechando totalmente o corset e transferindo essa redução de forma permanente para o corpo. Por isso, é muito importante que o corset para treino SEJA FEITO SOB MEDIDA.
Para se alcançar o resultado com êxito, é preciso, acima de tudo, DISCIPLINA e PACIÊNCIA. Precisa-se respeitar os limites do corpo e apertar o laço gradativamente, praticar exercícios físicos que estimulem a queima de gordura e fortalecimento da musculatura abdominal, manter uma alimentação saudável, pois somente o uso do espartilho não é o suficiente, mas, seguindo as instruções da sua corsetmaker, o "Tight Lacing" funciona positivamente como lipoescultura a longo prazo.
Sim. Todo corset feito sob medida vai se moldar exatamente ao corpo de quem o encomendou e o corpo passa a se moldar às curvas do corset.
Para uso esporádico (fashion) o corset não oferece riscos à saúde. Pode, inclusive, glamourizar o look para uma festa ou balada. Sendo uma peça sob medida ou que tenha medidas muito parecidas com as da usuária, o uso fica confortável por até 8 horas.
Antes de se iniciar o treino, consulte um médico para saber se não existe nenhuma restrição. Pode ser, à princípio, um clínico geral. Peça um check-up geral e ele poderá te encaminhar para um especialista se os exames detectarem algum problema. É preciso analisar a estrutura óssea, sistema circular, sistema digestivo, sistema respiratório, sistema cardiovascular e sistema reprodutor. Qualquer um dos sistemas que apresente riscos de danos graves com a compressão diária e prolongada do corset, a prática se torna completamente desaconselhada.
Primeiramente, deve se verificar a coluna pois a prática pode agravar as dores com a pressão dos cordões. Contudo, alguns problemas de coluna demonstram um quadro de melhora com o uso frequente do corset tanto quando os coletes ortopédicos, o que tem sido até recomendado por alguns médicos, por oferecer uma estrutura rígida e corretiva para a coluna.
Não se deve praticar tight lacing com problemas circulatórios, renais, cardiovasculares, hérnias, diabéticos, cirurgias recentes, durante a gestação (em caso de parto normal deve-se aguardar, no mínimo, 4 meses. E em caso de parto por cesárea deve-se aguardar 1 ano ou até liberação médica), durante a fase de crescimento de crianças e adolescentes menores de 15 anos, durante crises de problemas gástricos, bronquites e asmas - apesar de que algumas tightlacers afirmam melhoras na respiração com o treino e o desaparecimento de crises asmáticas.
O liner é um tubo estreito de malha de algodão com elastano específico para ser usado por baixo de corsets modelo "overbust" ou corsets destinados à prática do tight lacing, em especial os de tela. Serve para impedir o contato direto com a pele; diminuir o atrito e o suor; prolongar mais a vida útil da peça e diminuir a necessidade de lavagens. Use-o sempre pelo lado avesso para evitar a pressão das costuras diretamente contra a pele.
O liner pode ser substituído por uma blusinha, pijama, 2ª pele body ou qualquer outra peça de vestimenta leve que impeça o contato direto do corset com a pele.
Sempre vista e aperte seu corset na frente de um espelho para garantir que o processo seja feito de forma correta. Certique-se sempre de que o lado correto esteja voltado para cima.
Se seu corset é fechado na parte frontal vista ou retire pela cabeça, como se fosse uma blusa.
Posicione e feche a peça corretamente na frente, encaixando os pinos centrais primeiro, depois siga fechando até as extremidades.
Tanto para vestir como para retirar seu corset é obrigatório afrouxar totalmente os cordões das costas, dê ênfase na área da cintura. Mesmo que tenha fecho na abertura frontal esse procedimento é obrigatório em todos os modelos, caso contrário, a pressão pode forçar o fecho, correndo o risco de quebrá-lo e de causar hematomas ou ferimentos na pele.
TIGHT LACING é a prática do uso prolongado do corset afim de reduzir medidas da cintura, reacomodar os órgãos internos, reposicionar as costelas flutuantes e disciplinar a postura.
WAIST TRAINING tem por objetivo moldar a cintura e o tronco ao formato de um corset com uma modelagem específica.
UNDERBUST cobre toda a região entre tórax e bacia, e geralmente possui pontas para fora das extremidades que dão um melhor suporte ao centro frontal. Pode ser usado por qualquer biótipo e é sempre recomendado para pessoas que possuem bastante tecido adiposo, já que comprime melhor toda a região abdominal.
WAIST CINCHER foi criado no período Eduardiano (aproximadamente 1904) com o objetivo de ser uma peça esportiva e de passeio que não interrompesse o treino da tightlacer. Por isso, é uma peça relativamente curta em comparação ao Underbust, pois as extremidades se limitam dentro da altura "tórax-bacia" e encurtam-se as laterais do tronco para dentro dessas linhas, o que faz esse modelo não ser indicado para cinturas acima dos 74cm, já que o tecido adiposo ficaria sem suporte nas laterais.
Os modelos Overbust com bojo bolha e o Barroco com pouca ou sem curva na região do busto são indicados para seios pequenos, pois alavancam os seios para cima.
O decote "Sweetheart" com mergulho acentuado é o mais indicado no caso do Overbust sem bojo.
Seios muito fartos requerem um Overbust com curva acentuada no busto, decote reto e mais alto ou bojo sem bolha com um tamanho acima.
Underbust com ponta entre os seios valorizam busto pequeno. O indicado para seios grandes seria o recorte reto na linha do tórax.
30 dias úteis. Sempre pode haver imprevistos (caso fortuito ou de força maior como problemas de saúde, falta/atraso no recebimento de materiais, problemas técnicos na máquina de costura) que nos obriguem a pedir um adicional de dias, mas nesses casos avisamos com antecedência e pedimos a compreensão, assim como pode haver um adiantamento na produção que nos permita enviar a peça antes da previsão.
Sim. O pagamento pode ser feito via Paypal para a conta [email protected] ou através dos meios de pagamentos disponíveis no site. Qualquer dúvida, basta entrar em contato.
Aceitamos depósito ou transferência bancária, PIX, pagamento via boleto, cartão de crédito ou débito via PagSeguro, MercadoPago ou Paypal.
Um corset com as mesmas técnicas de modelagem pode se moldar de forma diferente ao corpo de cada tightlacer durante o "Seasoning", se é sob medida, obviamente, o corset vai se adequar àquela cliente para o qual ele foi feito.
A maior dificuldade de aceitação das formas têm ocorrido por parte das mulheres de corpo com o formato "maçã" (cintura maior que o tórax e a bacia). Quem se enquadra nesse padrão não consegue uma cintura dramaticamente vincada - dando ao tronco o formato ampulheta - logo com o primeiro corset, ou seja, na primeira etapa do Tight Lacing.
É preciso compreender que, inevitavelmente, há uma espessa camada de tecido adiposo (gordura + líquidos retidos) impedindo que a estrutura metálica haja diretamente nas costelas flutuantes (foco do TL). Com o treino disciplinado e persistente somado a uma dieta alimentar saudável e equilibrada e exercícios físicos aeróbicos regulares, essa camada tende a diminuir/secar e o corset tende a fechar nas costas, obrigando a tightlacer a buscar reforma ou uma nova peça de treino para dar continuidade à próxima etapa do objetivo. A partir disso, a cintura começa a ficar mais evidente pois a estrutura metálica do corset pode agir mais próximo - ou até diretamente, dependendo da perda de medidas da tightlacer - das costelas flutuantes, que são o foco principal do treino.
O perfil da tightlacer novata, atualmente, que busca o auxílio do Tight Lacing para perder medidas é um pouco agressivo e incompreensivo com o próprio treino. E é aqui que cabe o termo "Imediatismo". Essa tightlacer em questão não consegue aceitar a ideia de que o corset pode não vincar para o formato ampulheta logo na primeira etapa. A maioria, não tem aceitado nem o próprio "Seasoning" que nada mais é do que o período de adaptação, tanto da tightlacer com o seu recém chegado corset quanto o próprio corset que precisa se amaciar e se moldar ao formato do corpo para o qual ele foi feito especificamente.
Acusar a corsetmaker de desenvolver uma peça de "má modelagem" nem tem sido tão somente em casos extremos. Infelizmente, vem ocorrendo com mais frequência do que se pode imaginar.
A conclusão que se chega é de que não há uma aceitação com o próprio corpo, uma baixa autoestima traz a ansiedade desenfreada de "querer tudo para ontem", "no estalar dos dedos". Consequentemente, foca-se na busca do Tight Lacing esperando que a primeira etapa vá fazer uma "cirurgia plástica" no abdômen (que, bem sabemos, não é o foco principal do corset), bem nos primeiros dias de uso, quando é explícito para quem pesquisa sobre o treino que esse funciona a LONGO PRAZO, ou seja, para se obter formas curvilíneas perfeitas é preciso exercitar a PACIÊNCIA e, acima de tudo, ter DISCIPLINA e PERSISTÊNCIA, já que as medidas perdidas com o corset RARAMENTE se fixam com menos de 1 ANO. E para o corpo em formato "maçã" há necessidade de fazer os ajustes de medidas até lá.
Um corset feito com as medidas corretas não machuca.
Isso só se dá por outras causas, como por exemplo, a cliente informar medidas diferentes das reais; ser impaciente com o tempo de treino e estrangular a peça no corpo por ansiedade de perder logo as medidas; usar o corset - que tem uma estrutura toda rígida - para malhar na academia ou praticar qualquer outra atividade física durante o tight lacing; puxar os cordões com muita força ou retirar o painel protetor de costas; não praticar atividades físicas para fortalecer a lombar e dar tônus muscular às regiões que são imobilizadas durante o período do tight lacing (o que incorrerá em dores agudas na lombar, inchaço nas pernas e braços, dores de cabeça, etc.); não fazer exames médicos necessários para identificar possíveis problemas de saúde que possam impossibilitar ou agravar o problema com o treino.
Esses são só alguns dos exemplos de imprudência que podem levar a tightlacer a se machucar e/ou desistir do TL.
O Tight Lacing leva à resultados efetivos e permanentes, seguindo as recomendações do manual de treino (bem como a tantos outros sites e blogs de conteúdos dedicados à orientação para um treino perfeito).